quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

PAPA FRANCISCO LANÇA LIVRO EM QUE PEDE IGREJA PRÓXIMA DAS PESSOAS

Papa Francisco acena aos fiéis antes da tradicional mensagem "Urbi et Orbi" de Natal na praça de São Pedro, no Vaticano
(VINCENZO PINTO/VEJA)
A Igreja Católica deve se mostrar próxima a todos, inclusive de divorciados e gays, diz o papa Francisco em seu livro, escrito pelo jornalista italiano Andrea Tornielli com base em uma entrevista do pontífice e que teve nesta terça-feira o seu lançamento mundial. A obra, baseada em perguntas breves e respondidas extensamente pelo papa com várias lembranças e episódios de sua vida, já foi qualificada como a encíclica sobre a misericórdia que o pontífice sempre quis escrever.

"O nome de Deus é Misericórdia", que chega hoje às livrarias de 86 países, é também uma espécie de "manifesto" do Ano Santo que começou em novembro do ano passado sobre este tema. Um fato curioso é que o papa escreveu de próprio punho o título do livro nos seis idiomas em que ele foi lançado (português, inglês espanhol, italiano, francês e alemão).

O jornal La Stampa explica, para Francisco, a Igreja tem que aquecer "o coração das pessoas com a proximidade".

A novidade do livro está na simplicidade da linguagem e nos exemplos do cotidiano que ele dá. Francisco também lembra a história de uma mulher na época em que ele era sacerdote em Buenos Aires. A mulher trabalhava como prostituta para sustentar seus filhos e um dia foi à igreja para agradecer o então padre Jorge Mario Bergoglio. "Eu achava que ela tinha vindo agradecer os alimentos que a Cáritas tinha mandado entregar: 'Você recebeu?', eu perguntei. E ela respondeu: 'Sim, recebi e agradeço por isso, mas vim aqui para dizer obrigada, principalmente, pelo senhor não ter deixado de me chamar de senhora'", relata

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