sábado, 5 de abril de 2014

MARLOS NOBRE: 75 ANOS DE MÚSICA

Nasceu em Recife, Pernambuco, em 18 de fevereiro de 1939. Estudou piano e teoria musical no Conservatório Pernambucano de Música, entre 1948 e 1959, harmonia e contraponto com o Pe. Jaime Diniz, de 1956 a 1959 e composição com H. J. Koellreutter, em 1960 e Camargo Guarnieri, 1962. Posteriormente, com uma bolsa da Fundação Rockefeller, realizou estudos avançados de composição no Centro Latino-americano de Altos Estúdios Musicales do Instituto Torcuato Di Tella em Buenos Aires com Alberto Ginastera, Olivier Messiaen, Riccardo Malipiero, Aaron Copland e Luigi Dallapiccola, 1963 a 1964. Estudou ainda composição com Alexandre Goehr e Günther Schüller no Berkshire Music Center em Tanglewood, USA, em 1969, onde trabalhou com Leonard Bernstein. No mesmo ano estudou música eletrônica no Centro de Música Eletrônica de Columbia-Princeton em New York, com Wladimir Ussachevsky. marlos

Recebeu inúmeros prêmios entre os quais os primeiros prêmios nos seguintes concursos de composição: Sociedade Germano-Brasileira de Recife, em 1959; Música e Músicos do Brasil, Rio de Janeiro, em 1960; Broadcasting Music Inc. Award, New York, em 1961; A Canção Brasileira, Rádio MEC, Rio, 1962; Concurso International “Jeunesses Musicales”, Rio, 1962; Concurso “Ernesto Nazareth” da Academia Brasileira de Música, Rio, 1963; Concurso Nacional de Composição da Escola de Música da UFRJ, Rio, 1963; Prêmio Torcuato Di Tella, Buenos Aires, 1963; Prêmio Cidade de Santos, São Paulo, 1966; Prêmio UNESCO, Paris, 1974; Prêmio TRIMALCA/UNESCO, Bogotá, Colômbia, 1979. Recebeu em 1966 o Prêmio “Jornal do Brasil”; em 1970 o Prêmio “Golfinho de Ouro” do Museu da Imagem e do Som” do Rio e em 1973 o Prêmio “Personalidade Global da Música”, todos eles concedidos como “Melhor Compositor” dos anos respectivos.
 
Participou de inúmeros festivais internacionais de música, destacando-se a IV e V Bienais de Paris de 1965 e 1969; os festivais “Dias Mundiais da Música” da Sociedade Internacional de Música Contemporânea, em Londres, 1970; Helsinki, 1978 e Amsterdam, 1985; o Festival “Musik Protokoll” em Graz, Áustria, 1974 e 1987; o XIX Festival “Outono em Varsóvia, Polônia, 1975; os festivais de música de América e Espanha em Madrid, 1967 e 1970; os festivais interamericanos de música em Washington, USA, 1968, 1971, 1974, 1982, 1983 e 1986; o X Diorama da Música Contemporânea, em Genebra, Suíça, 1973; o Festival de Música de Maracaibo, Venezuela, 1977; o Festival “Música do Nosso Tempo” da Universidade de Indiana, USA, 1981; a EXPO “Weltkulturen und Modern Kunst”Cultura Mundial e Arte Moderna em Munique, Alemanha, 1972; o Festival Pablo Casals em Puerto Rico, 1974; o Festival “Musicultura” de Fundação Gaudeamus, Amsterdam, Holanda, 1979; o 1° Festival Internacional de Música Contemporânea de La Habana, Cuba, 1984; o Fórum Internacional de Música Nova, no México, 1984 a 2000; o 2° Festival Internacional de Música de Morélia, México, 1990; “BrazilFest” Festival, Universidade de Akron, USA ,1991; V Festival Latino-americano de Música de Caracas, Venezuela, 1991; Festival “New Music New Haven”, Universidade de Yale, USA, 1992; Festival “Piano Marathon II”, McGill University, Canadá, 1992; Festival “New Music from the New World, Illinois Wesleyan University, USA, 1992; Festival “Junifestwochen Zürich 92”, Salzbourg, Áustria, 1992; 1° Encuentro Internacional de Música Contemporânea de Montevideo”, Uruguay, 1992; 8° Festival Internacional de Música Contemporânea de Alicante, Espanha, 1992; 6° Festival Latinoamericano de Música de Caracas, Venezuela, 1993; Festival “Summergarden 1993” da Juilliard School of Music e Museum of Modern Art, New York, 1993; XX Festival Internacional de Música de Espinho, Portugal, 1994; Congresso Ibero-americano “Música e Sociedade nos anos 90”, Madrid, Espanha, 1994; Festival “Mayo Musical” de Murcia, Espanha, 1995; Concerto Inaugural da temporada 1995/96 da Juilliard School, no Lincoln Center em New York, 1995; Festival Internacional de Guitarra de Weikersheim, Alemanha, 1995; Festival “Sonidos de las Américas-Brazil”, Carnegie Hall de New York, com a American Composers Orchestra, 1996; 22° Festival Internacional Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 1998; IX Festival Internacional de Música Contemporânea de Bucarest, Romênia 1999; II Festival Latino-americano de Música”, Texas Christian University, USA, 2000; Festival Bayreuth de Música Nova, Bayreuth, Alemanha, 2000; XXVI Estoril International Musica Festival, Lisboa, Portuga,l 2000; XI Foro de Compositores del Caribe de Xalapa, México, 2000;Festival Internacional Cervantino, Guanajuato, México, 2000; XXIII Foro Internacional de Música Nueva “Manuel Enríquez”, México, 2001; Festival “Un Puente entre Dos Milénios” del Colégio de Compositores Latinoamericanos de Música de Arte, México, 2001; Festival Música Nova de Bayreuth, 2001; Festival “Zauber Amazônia”, Viena, 2001; Festival “Welt Welt weite Welt”,Bayreuth, Viena, Berlin, London 2002; 12° Festival Latino-amerciano de Música de Caracas, Venezuela, 2002; seu Concerto Duplo para dois violões e orquestra foi apresentado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo/OSESP em 20 cidades nos Estados Unidos, culminando com a apresentação no Avery Fisher Hall, New York, em 10 novembro 2002; Festival “Entzaubertes Amazonien”, Potsdam, Bayreuth,München, Viena, Paris, 2003, com sua nova obra Amazônia Ignota, encomendada pela Fundação Apollon de Bremen, Alemanha; XXX° Festival Internacional Cervantino e X° Festival Internacional “El Callejón Del Ruído”, ambos em Guanajuato, México, 2003; sua nova peça Partita Latina, encomendada pelo violoncelista mexicano Carlos Prieto foi estreada mundialmente no 6° Festival de Mayo em Guadalajara, México, 2003; o 6° Festival Internacional de Música de Câmera “Virtuosi” foi organizado em sua homenagem em novembro de 2003, em Recife; em fevereiro de 2003 sua obra Canto a Garcia Lorca foi apresentada pelos violoncelistas da New York Philharmonic, no Museu Guggenheim, em New York; em 2004 participou do Festival Iberoamericano de Música de Puerto-Rico; do XIX Festival Internacional de Música de La Habana, em Cuba e do XXXI Festival Internacional Cervantino no México; ainda em 2004 foi o primeiro compositor-residente na história do Festival Internacional de Música de Campos do Jordão, São Paulo, para o qual escreveu sua nova obra sinfônica Kabbalah, estreada em julho deste ano pela Orquestra do Festival dirigida por Roberto Minczuk.
Recebeu encomendas de prestigiosas instituições nacionais e internacionais entres as quais se destacam a Companhia Brasileira de Ballet do Rio de Janeiro, 1968; Serviço de Radiodifusão Educativa do Brasil, 1987; Instituto Goethe de Munique, Alemanha, 1972; Orquestra Sinfônica Brasileira, 1973; Guitar Society de Toronto, Canadá, 1977; Festival de Música de Maracaibo, Venezuela, 1977; Universidade de Indiana, USA, 1981; Companhia de Petróleo Corpozulia da Venezuela para o Bicentenário de Simon Bolívar, 1982; Orquestra de Câmera de Neuchâtel, Suíça, 1989; Radio Suisse Romande, Genebra, Suíça, 1983; Sala Cecília Meireles, Rio 1989; XV Festival Internacional de Música de Bolzano, Itália, 1989; Ministério da Cultura da Espanha para o 500° Aniversário de Descobrimento das Américas, 1992; GHA Records da Bélgica, 1995; Irmãos Maristas do Brasil, 1997; Fundação Carlos Gomes do Pará, 1999; a Universidade Livre de Música de São Paulo, 1999; a Fundação Apollon de Bremen, Alemanha, 2000, 2001 e 2003; do 35° Festival Internacional de Campos do Jordão, São Paulo, 2004; Fundación Albeniz, Espanha, 2006; Michigan University, USA, 2007; Sistema de Orquestas Infantiles e Juveniles FESNOJIV, Caracas, Venezuela, 2007; Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo/OSESP, 2009; Ensemble Ictus, Bélgica, 2009; Festival Internacional “Con Guitarra...aus Lateinamerika und Spanien”, Leipzig, Alemanha, 2009.
Foi compositor-residente na Brahms-Haus Casa de Brahms em Baden-Baden, Alemanha a convite da Sociedade Brahms 1980/1981; em Berlin, como convidado do programa DAAD “Deutscher Akademischer Austauschdfienst” do Alemanha, 1982-1983; em New York com a Guggenheim Fellowship, 1985/1986; no 35° Festival Internacional de Campos do Jordão, São Paulo, 2004;
Foi professor-visitante da Universidade de Indiana, 1981, da Yale University, 1992 e das Universidades de Arizona e Oklahoma, em 1997. Foi compositor convidado das Universidades de Georgia, Athens, 1999 e da Texas Christian University, TCU, Texas, 1999.
 
Foi jurado internacional de concursos internacionais de composição entre os quais se destacam Reine Marie-José Prize, Genebra, Suíça, 1978; Festivais Internacionais de Música Contemporânea da SIMC, New York, 1976, de Montreal, 1983; Prêmio ANCONA, Itália, 1981 e 1983; Concurso Internacional de Violão, da Radio France, Paris 1979 e 1980; Prêmio Simon Bolívar, Caracas, Venezuela, 1982; Tribuna Internacional do Filme-Música, Alemanha, 1980; Concurso Internacional de Piano de Santander, Espanha, 1987; Arthur Rubinstein Piano Máster Competition, Israel, 1989; Prêmios Nacionais de Música de Colcultura, Bogotá, Colômbia, 1996; Prêmio “Cidade de Alessandria”, Itália, 1997 e 1999; membro de honra do Concurso de contrabaixo “Werther Benzi”, Itália, 1997; III Concurso Internacional de Composición “Alberto Ginastera”, Las Palmas, España, 2000; presidente do júri do Concurso de Música de Câmera do Conservatório de Música de Pernambuco, Recife, 2001; Concurso de Composição do BMG Cultural e Palácio das Artes de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 2004.

    Muito ativo como pianista e diretor de orquestra, atuou notadamente com Orchestre de la Suisse Romande, Genebra, Suíça; Orchestre Philharmonique de Radio France, Paris; Collegium Academicum de Genebra; Orquestra Filarmônica do Teatro Colón de Buenos Aires; Orquestra Filarmônica de Nice, França; Orquestra Sinfônica do SODRE de Montevideo, Uruguay; as Orquestras Nacionais de Portugal, Espanha, México, Caracas, Maracaibo, Simón Bolívar da Venezuela, Peru, Guatemala e todas as orquestras do Brasil. Em 1988 dirigiu em Londres a St. John´s Smith Square Orchestra e também em Londres a Royal Philharmonic Orchestra, 1990; Orquestra Nacional de Cuba, 2004.

    Foi diretor musical da Radio MEC, da Orquestra Sinfônica Nacional e dos “Concertos para a Juventude” com a Rede GLOBO, 1971 a 1976; primeiro diretor do Instituto Nacional de Música da FUNARTE, de 1976 a 1979; Presidente do Conselho Internacional de Música da UNESCO, 1986/1987; Presidente da Academia Brasileira de Música, 1985-1993; membro do Comitê Executivo do CIM/UNESCO, 1980-84 e 1985-89, do qual também foi vice-presidente e membro individual em 1970/1979; membro do Conselho de Cultura do Rio de Janeiro em 1973/79.
 
Na atualidade é p do Comitê Brasileiro de Música do CIM/UNESCO; Ppresidente da Juventude Musical do Brasil e da Editorial Música Nova do Brasil, diretor de Música Contemporânea da Rádio MEC Brasil, membro fundador e de número do Colégio de Compositores Latino-americanos de Música de Arte.
Recebeu inúmeras condecorações importantes: a Medalha de Ouro de Mérito Cultural de Pernambuco, 1978; Grande Oficial da Ordem do Mérito de Brasília, 1988: Oficial da Ordem do Rio Branco do Itamaraty, 1989; Oficial da Ordre des Arts et des Lettres da França; Medalha de Ouro de Mérito da Fundação Joaquim Nabuco de Pernambuco; Troféu Cultural da Cidade de Recife, 2004. Recentemente recebeu as mais altas láureas concedidas pela Texas Christian University, USA a “Cecil and Ida Green Honors Professor”, 2000 e pela Universidade de Indiana a “Thomas Hart Benton Medallion”, 2000.
 
Em 2004, deu master classes na Universidade Simon Bolívar, em Caracas, Venezuela e na Universidade de Artes de Cuba, que concedeu ao compositor o Diploma de Honra da Universidade “por conceber sua obra musical desde a síntese dos valores nacionais e universais e por acreditar na unidade e na força da cultura latino-americana”. Neste mesmo ano de 2004, Marlos Nobre dirigiu o concerto inaugural do XIX° Festival Latino-americano de Música de La Habana, com a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba, apresentando compositores latino-americanos.
 
Em 2005, ganhou o Prêmio Tomás Luís de Victoria na Espanha, considerado como o Cervantes da Música e concedido ao compositor por unanimidade, pela primeira vez na história do prêmio.
Em 2006, realiza-se em 15 de junho, no “Salón de Actos de la Real Academia de Bellas Artes de San Fernando”, em Madrid, a cerimônia de entrega oficial do prêmio ao compositor, com um concerto no qual houve a estreia mundial da Sonata sobre um tema de Bartok, de Marlos Nobre, com o pianista Horacio Lavandera, além da apresentação de suas obras vocais e camerísticas.
Em 2007 é o compositor homenageado do Festival Latinoamericano de Música de Caracas em cujo concerto inaugural é apresentada sua obra Passacaglia para orquestra, pela Orquestra Simon Bolívar dirigida por Sarmientos. Sua obra Kabbalah para orquestra é dirigida por Gustavo Dudamel o maior regente jovem atual em todo mundo, segundo Cláudio Abbado, regendo a Orquestra Simon Bolívar no Teatro Teresa Carreño. Neste mesmo ano escreve Metalamérica para metais; Cantoria Concertante para Orquestra de Câmara; Frevo nº 2 para piano este último em homenagem a Ariano Suassuna.
 
Em 2008 é compositor-residente da Youth Symphony Orchestra, que apresenta em sua turné no Brasil e na América Latina a obra Kabbalah para orquestra, sob a direção do regente mexicano Carlos Miguel Prieto, obra lançada posteriormente em CD pela orquestra.
 
Em 2009 seus 70 anos e 50 anos de criação musical são festejados intensamente no Brasil e no exterior, com concertos dedicados às suas obras, destacando-se o concerto na célebre Gewandhaus de Leipzig, em setembro de 2009 com a apresentação do seu Concertante do Imaginário; os concertos monográficos com suas obras no Auditorium Reina Sofia, em Madrid, Espanha com intérpretes espanhóis; no Teatro de Bellas Artes do México; em Paris na Salle Darius Milhaud da Radio France com membros da Orchestre de Paris, totalizando 240 concertos nos três continentes.
Escreveu em 2009 quatro novas obras por encomenda: Concerto para percussão e orquestra nº 2, encomenda da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo/ OSESP, estreada mundialmente em 12 de novembro 2009, Sala São Paulo; Opus Lateinamerika para flauta e guitarra, encomenda do Festival Internacional “Con Guitarra...aus Lateinamerika und Spanien”, estreada em Leipzig, Alemanha em setembro 2009; Rebossando para quinteto de percussão, encomenda do Ensemble Ictus da Bélgica e estreada em Julho/09 em Portugal; Cantilena II e III para violoncelo e piano, encomenda de Carlos Prieto, estreia outubro/09 na cidade do México; Cantilena III para violoncelo e piano, encomenda do Festival Virtuosi 2009, Recife, Brasil, estreada em dezembro do mesmo ano no Teatro Santa Isabel de Recife pelo violoncelista Leonardo Altino.
 
Outras obras recentes, todas escritas por encomenda, são Mandala 2008 para violino, clarinete e piano, escrita por encomenda da Universidade de Michigan, USA estréia em Washington, março 2010. Cantoria Concertante para orquestra de câmara, 2007, escrita por encomenda da Fundación Albeniz de Madrid, Espanha, estreia 2010; Metalamérica para ensamble de 48 metais, 2007, encomenda da FESNOJIV, estreia 2010; Cantoria I, 2005 encomenda do violoncelista Antonio Meneses, estreada em 2005 em São Paulo.
 
O Festival Internacional “Virtuosi” dedicou três concertos à sua obra para piano, camerística e orquestral em 27/28 e 29 de maio de 2009, com grandes intérpretes nacionais e internacionais, Recife, Brasil.
 
Em 2010 recebe da Universidade Federal de Pernambuco o grau de Doctor Honoris Causa. Sua obra Kabbalah para orquestra é apresentada com grande êxito em Londres no Queen Elizabeth Hall, Lisboa e, no Brasil, em Belo Horizonte, Teatro de Belas Artes, São Paulo, Sala São Paulo e no Festival Internacional de Campos do Jordão.
 
Sai publicado na Espanha o primeiro livro inteiramente dedicado à vida e análise de sua obra, com 222 páginas e CD com obras para piano, câmera, vocais e sinfônicas do compositor sob o título: “Marlos Nobre: El sonido del realismo mágico” de autoria do musicólogo e compositor espanhol Tomás Marco, publicado pela editora Fundación Autor de Madrid, Espanha.

    Com o lançamento de mais dois CDs em Londres, em 2009 e 2010, um deles com sua obra Yanomami para coro, tenor solista e violão, pelo Coro Cervantes de Londres e o outro dedicado integralmente à sua obra pianistica pela pianista Clélia Iruzun, chega atualmente ao total de 143 CDs editados, sobretudo no exterior, com obras suas.
 
Obras principais

Música coral: Cantata do Chimborazo, 1982 e Descobrimento da América, 1990.

  Música de câmara: Trio, 1960; Ukrimakrinkrin, 1964; Canticum instrumentale, 1967; Quarteto de Cordas nº 11967; Rhytmetron,1968; Sonâncias, 1972; Sonatina,1989; Fandango.

  Música instrumental: Homenagem a Arthur Rubinstein, 1973; Sonata,1977; Tango,1984; Momentos I, Momentos II, Momentos III, Momentos IV, Prólogo e Tocata,1984.

  Música orquestral: Convergências, 1968; Ludus instrumentalis, para orquestra de câmara, 1969; Biosfera, para orquestra de cordas, 1970; In memoriam, 1973; Xingu, 1989; Divertimento para piano e orquestra,1965; Desafio, para piano e orquestra de cordas, 1968; Concerto Breve para piano e orquestra, 1969; Concerto para cordas nº 1, 1976; Concerto para cordas nº 2, 1981; Concerto para piano e orquestra de cordas,1984; Concerto para trompete e cordas, 1989 e Concertante do imaginário para piano e orquestra,1989.

 

 
 
 
 
 
 
 

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