sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nobel da Paz para Organização para a Proibição de Armas Químicas



A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) ganhou nesta sexta-feira (11) o Prêmio Nobel da Paz 2013, por seus "amplos esforços para eliminar" esses armamentos, principalmente em relação ao seu papel no conflito da Síria, anunciou o Comitê do Prêmio Nobel da Noruega em Oslo.
"Os fatos recentes na Síria, onde houve a utilização de armas químicas, evidenciaram a necessidade de se aumentar os esforços para eliminá-las", explicou Thorbjoern Jagland, secretário do Comitê do Prêmio Nobel da Noruega.
Com sede em Haia, a Opaq é a organização encarregada de aplicar a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas, que entrou em vigor em 1997 e foi assinada por 189 países, decididos em livrar o mundo desse tipo de armamento.
A Opaq sucede, na relação dos Prêmios Nobel da Paz, a União Europeia (UE), ganhadora em 2012 do prêmio internacional mais cobiçado do mundo por suas conquistas para o avanço da paz e da reconciliação na Europa, assim como o estabelecimento da democracia e dos direitos humanos no velho continente.
Ontem foi anunciado o Nobel de Literatura, que foi para a contista canadense Alice Munro.
Na segunda-feira, os cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman e o alemão Thomas C. Südhof dividiram o prêmio de Medicina.
Na terça-feira, o belga François Englert e o britânico Peter Higgs foram anunciados como os ganhadores do prêmio de Física, por terem descoberto a existência da partícula subatômica conhecida como Bóson de Higgs.
Na quarta-feira foi anunciado o último Nobel científico, o de Química, para o austríaco Martin Karplus, o sul-africano Michael Levitt e o israelense Arieh Warshel, os três estabelecidos nos Estados Unidos.

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