quinta-feira, 13 de outubro de 2011

JOBS



Desde o anúncio da saída da Apple até sua morte precoce, aos 56 anos, em 5 de outubro último, Steve Jobs recebeu as mais inesperadas e emocionadas manifestações de solidariedade e reconhecimento por seu talento e criatividade.

Trabalhando com tecnologia, teve a audácia de indicar o caminho do que a humanidade precisava e não perguntar o que ela queria.

Sendo um empresário, era reconhecido e admirado como um astro pop.

Sabia divulgar seus produtos como há muito não se fazia.

Não tendo diploma superior, discursou para formandos da Universidade de Stanford, indicando o caminho intuitivo e de coragem que o jovem precisa ter...

E esta é a questão da maçã de Jobs: o conhecimento se faz metade na coragem e a outra metade na inocência do artista que desafia as regras vigentes. E se completam!

Numa época de tantas explicações para os fatos mais corriqueiros, de preocupações com o politicamente correto e da condição a que nos submetemos de supostamente agradar a gregos e troianos... Bem...

Nesta época que vivemos, o espaço para a invenção, a ousadia e o risco são mínimos. E talvez isto explique o sucesso também pessoal de Steve Jobs e sua forte marca entre os homens do século XXI.

São lições sem rota definida ( pois quando foi"demitido", era o fracassado e irresponsável) e baseadas no des-aprender. Será que esta mesma juventude que hoje aplaude Jobs tem a coragem de renunciar ou romper com cânones e dogmas do mundinho comportado e previsível em que vivem?

Por isto sempre é bom saudar homens como Jobs e salve a rebeldia de Jobs!


Aldo Moraes ( músico )
composermoraes@hotmail.com

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