sexta-feira, 25 de março de 2011



Filha dos americanos, Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Warmbrodt (1895–1994), Elisabeth Taylor nasceu em 27 de fevereiro de 1932, na Inglaterra e mudou-se para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estréia em 1943 , num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.

Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o ator Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.

Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registrada são os traços delicados e olhos de cor azul-violeta, emoldurados por sobrancelhas espessas de cor negra. Celebridade cercada por intenso glamour e diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano, era compulsiva colecionadora de jóias. Certa vez, o amigo, o mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis favoritos.

Liz, simpaticamente, e aos gritos, divertiu a platéia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.
Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos (oito ao todo), sendo o mais rumoroso o com o ator britânico Richard Burton, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes e fez duplas em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Oscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Oscar da Academia para Melhor Atriz (principal), o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 ( O Número do Amor) . Nessa década, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Foi amiga do Rei do Pop Michael Jackson, que dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl".
Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. No passado, a estrela também já teve problemas com o vício em álcool e drogas.

Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.
PROBLEMAS DE SAÚDE E MORTE

Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crônica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica. Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados à sua insuficiência cardíaca, o que a levou a ser internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para tratamento, onde morreu na manhã do dia 23 de março após uma cirurgia, aos 79 anos de idade.

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