segunda-feira, 19 de julho de 2010


JACQUES CANUT, POETA FRÂNCES


" Sem liberdade mata-se a alma

Crer-se ultrapassa o próprio saber.

A luz da reflexão ilumina o objeto.

Criar abre a porta azul do céu.

Entre indiferente e simpático
a estreita senda
do fanâmbulo.

Vazar os limites
dos planos
proibidos.

Irracional nos leva a extremos
que jamais podíamos imaginar.

A folha apresenta-me o branco:
Duas palavras a dizer.
Quase banais,
mesmo:
ESTAR NADA".

Poema de Jacques Canut, em frânces, do seu maravilhoso livro em frânces: ARPÉGES, traduzido pelo amigo Irineu Volpato e que recebi de Jacques Canut há poucos dias. E que preciso compartilhar com o leitor deste blog.


Aldo Moraes
composermoraes@hotmail.com

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